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3. Globalização, Comunicação e Consumo

Sobre Globalização

“A Globalização atinge ao mundo todo, mas não a todos os lugares.” Milton Santos

Todos nós sabemos que vivemos em uma época onde os meios de comunicação, principalmente a internet, tomaram conta da nossa rotina. Quem é que consegue ficar sem o celular? Ou até mesmo ficar sem assistir a um programa jornalístico na televisão?

O desenvolvimento e a expansão dos meios de comunicação facilitaram o acesso às informações, possibilitando maior proximidade entre outras nações, assim integrando-as desde o âmbito econômico até ao cultural. Além de a tecnologia ter mudado o dia a dia dos povos de todas as nações, ela também possibilitou mudanças nos aspectos econômicos. Diante deste novo mundo, repleto de informações, surge um novo fenômeno do modelo econômico capitalista, a chamada Globalização.

A Globalização é um processo de mundialização do espaço geográfico e de aproximação entre as diversas sociedades e nações existentes por todo o mundo, seja no contexto econômico, social, cultural ou político. Com a tecnologia (internet, transportes, telefonia), tudo está interligado. As distâncias entre as nações foram encurtadas e ela permite a conexão entre diferentes pontos do planeta, o que contribuiu para a consolidação desse fenômeno.

Um dos efeitos da globalização são as trocas de informações, na qual passamos a conhecer mais a cultura, os valores e os costumes de outras nações. Além disso, um outro efeito que ocorreu foi no que diz respeito aos aspectos econômicos, na integração entre os mercados existentes do mundo inteiro.  As empresas expandiram e começaram a surgir empresas multinacionais/ transnacionais (clique aqui para saber mais). Desta forma, empresas presentes em determinado país passam a atuar em outras nações, gerando empregos e possibilidade de trocas comerciais entre elas. Assista ao vídeo abaixo para melhor entendimento sobre o fenômeno Globalização.

Crédito: Canal Descomplica

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h5WjNMGztvE

Porém, como num jardim, nem todas as flores são tão belas. Esse processo econômico possui consequências distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas, pois elas expandem o seu mercado consumidor por meio das suas empresas transnacionais/multinacionais. Ou seja, a globalização possibilita que elas continuem com suas matrizes em um país mais desenvolvido, mas atuem com filiais em outros, na maioria das vezes, em países menos desenvolvidos. Um exemplo disso é a empresa da NIKE, na qual sua matriz fica nos EUA e suas filiais, onde são fabricados os produtos, em países menos desenvolvidos, como no Vietnã. Aposto que você já deve ter parado para analisar a etiqueta da sua roupa não é mesmo? Se não, olhe lá.

No Brasil, também existem instalações de empresas transnacionais como: Volkswagen (Alemanha), Fiat (Itália), General Motors (Estados Unidos), Toyota (Japão), Nokia (Finlândia), Nestlé (Suíça), Sony (Japão), Siemens (Alemanha), Dell (Estados Unidos), Peugeot (França) entre outras.

Também existem empresas multinacionais brasileiras atuando em outros países como: a Sadia, a Perdigão, a Petrobras, entre outras.

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